Na tarde desta terça-feira (28) foi realizado de forma online um bate-papo sobre diversidade. O evento foi uma iniciativa da ESAP (Escola Superior da Advocacia Pública) em alusão ao mês da diversidade e reuniu mais de 70 participantes para tratar de temas relevantes como equidade e inclusão.
Durante a abertura, a procuradora do Estado e Diretora da ESAP, Ludmila dos Santos Russi, reforçou o papel dos poderes públicos de fomentar iniciativas voltadas para a promoção da igualdade e de incentivar a empatia no ambiente de trabalho.
“Maio encabeça a campanha do mês da Diversidade, e a diversidade não é só tratar de oportunidade justas, mas transformar os ambientes públicos e privados em ambientes acolhedores”, disse agradecendo a presença dos participantes.
Entre os convidados para o bate-papo, esteve a procuradora do Estado de São Paulo, Lenita Pinho, que tratou dos conceitos de Diversidade, Equidade e Inclusão.
“Diversidade é fazer uma análise da presença de diferenças em um determinado contexto, diferenças que envolvem raça, gênero, orientação sexual, idade. Equidade se torna uma forma de tratamento justa que proporciona recursos de acordo com as necessidades específicas de cada indivíduo para que todos tenham oportunidades iguais. Já a inclusão é buscar o reconhecimento e a valorização da diversidade”, afirmou aos participantes”.
Outra convidada que vivencia a aplicação da diversidade em seu espaço de trabalho foi a Procuradora da Fazenda Nacional, Claudia Trindade. Em sua fala, a procuradora ressaltou a necessidade de criar parcerias e reconhecer que as diferenças existem.
“As pessoas são diferentes, o que se almeja ao se falar sobre diversidade é que os grupos minorizados, que as pessoas com deficiência, possam ser incluídas e possam participar das tomadas de decisão, das feituras das políticas públicas. O que se almeja é realizar o ideal da sociedade democrática”, comentou.
O Juiz de Direito do TJDFT, Fabio Esteves, também compartilhou suas experiências. Ele é Presidente da Comissão Multidisciplinar de Inclusão do TJDFT e comentou que há cerca de 8 anos começou a desenvolver iniciativas voltadas à inclusão. “Além de buscarmos uma fundamentação teórica para as nossas práticas, a gente precisa de uma atuação política, institucional e profissional”, frisou.
Durante o bate-papo, os convidados responderam ainda as dúvidas enviadas pelos participantes envolvendo questões relacionadas à discriminação, à interseccionalidade e aos projetos desenvolvidos em torno da temática.
O momento também contou com a apresentação do Relatório “Perspectivas sobre a Diversidade e a Equidade na PGE/MS” construído a partir de dados coletados pelo Fórum Permanente de Equidade e Diversidade do CONPEG (Colégio Nacional dos Procuradores-Gerais dos Estados e do DF).
A apresentação ficou por conta da procuradora do Estado Mariana Andrade Vieira (representante de MS no Fórum) que expôs os dados e apontou a importância do diagnóstico para ações futuras. “Nosso objetivo com este documento é expor com base em indicadores de diversidade quem são as pessoas que formam a nossa instituição, além de conectar as percepções subjetivas que cada indivíduo tem em relação à equidade”, afirmou.
Hanelise Brito, Comunicação PGE/MS
Revisão: Tatiane Pazeto Puks