O homem para ser completo tem que estudar, trabalhar e lutar. Sócrates
Hoje, a série “Inspire-se” traz histórias de dedicação pelos estudos que resultou na conquista do trabalho exercido atualmente. Começamos com a da procuradora do Estado, Ana Carolina Ali Garcia que lembra sua trajetória desde os tempos da faculdade. “Quando era acadêmica e tive o primeiro contato com o Direito Público pensei: me encontrei. Ao descobrir que estudando esse ramo do Direito poderia defender o Estado, quis conhecer mais sobre este caminho que acabou me atraindo…inaugurei com a opção na prova da OAB pela disciplina de Direito Tributário…e a partir daí foi fluindo essa conexão com o público, o interesse público, o Estado”, conta.
Os anos passaram e hoje ela afirma entusiasmadamente que “a Advocacia Pública, desde 2005, tornou-se minha paixão, minha entrega, minha realização”. Antes de passar no concurso para a função de procuradora do Estado, abriu mão da estabilidade de outro concurso para se dedicar aos estudos. “Obtive uma oportunidade na qual poderia conciliar o trabalho com as muitas horas de estudos e sempre achei que valeria a pena o esforço, pois precisava continuar trabalhando, mas ao mesmo tempo queria algo melhor, almejava alçar outros voos, seguir minha carreira”, afirma.
Agora, a procuradora do Estado e atual consultora legislativa do Governo diz que é realizada com o que faz. “Acredito muito no desempenho desta função, nas entregas diárias que fazemos, e nas inúmeras missões confiadas pelos gestores públicos, as quais nos permitem desbravar espaços de atuação da PGE. Não faltam ações a serem desempenhadas pelos procuradores do Estado e há muito a ser feito ainda, tenho certeza de que o corpo que compõe a PGE é capaz e foi preparado para exercê-las. Mesmo hoje quando muito se indaga acerca do serviço público, nutro a convicção de que com nossa atividade diária podemos demonstrar a importância do nosso trabalho”, defende com a voz irradiante e firme sobre a carreira.
Os estudos também levaram Karpov Gomes Silva à função de procurador de Estado, desde 2011. Em quase uma década de atividades na PGE, ele lembra com muito apreço do início da carreira. “Na fase de estágio da faculdade realizei o meu na Procuradoria-Geral de Mato Grosso. Sou de Cuiabá e lá tive o primeiro contato. Então, quem me inspirou muito foram todos os procuradores que na época consegui trabalhar e aprender com eles. Sempre gostei muito de estudar matérias do Direito Público e quando teve concurso para a PGE de Mato Grosso do Sul resolvi tentar”, conta de forma discreta sua história.
Atuando como procurador de Estado Karpov percebe e diz da satisfação que tem em trabalhar nesta função. “Ser procurador representa uma carreira de altíssima importância. Ajudar os gestores na elaboração de políticas públicas e contribuir para que o Estado preste, cada vez mais, qualidade nos serviços oferecidos aos cidadãos não tem preço”, ressalta.
Outro colega da categoria, o procurador Julizar Barbosa Trindade Junior, ao ser tomado pela emoção, revela quase que sem palavras: “ser procurador para mim é minha vida, minha paixão, para mim é tudo”, declara. Atuando no interior, desde 2005 quando tomou posse no concurso, ele ainda complementa e afirma que é feliz com o que faz. “No interior, quando iniciei a carreira a gente fazia de tudo…atuava nas mais variadas matérias e isso é desafiador, no início cheguei a ter dúvidas em atuar para a iniciativa privada, mas vejo que fiz a escolha certa”, revela.
Ele comenta sua propensão desde os tempos de faculdade pelas matérias de Direito Público, Constitucional, Tributário, “pela advocacia voltada ao contencioso” e finaliza que valeu muito o empenho dedicado aos estudos para chegar até aqui.
Agora você vai conhecer a história da procuradora do Estado Maria Sueni de Oliveira. Na época, há um pouco mais de 30 anos, ela havia terminado a faculdade e já se dedicava a um grupo de estudos, então, eis que surge o edital de concurso da PGE… “Para aproveitar a oportunidade eu prestei o concurso, meu primeiro, e passei. Nunca tinha atuado no serviço público e, a princípio, pensava em construir meu futuro profissional na magistratura; mas tinha afinidade com as disciplinas relacionadas ao Direito Público e, depois que comecei a atuar na carreira de procuradora fui me identificando ainda mais com o conteúdo, com as matérias que tanto exigem de nós e decidi continuar”, conta com a voz risonha e alegre e ainda acrescenta: “me sinto muito feliz e realizada profissionalmente em ser procuradora do Estado, acertei na minha decisão”, comemora.
“Penso que exercemos um trabalho relevante ao contribuir e orientar os administradores públicos para que eles executem as políticas públicas de forma correta, que consigam alcançar a maioria possível da população, que consigam atingir a coletividade, quando isso acontece é significativo para mim. Nosso maior papel enquanto procuradores é defender os interesses públicos”, finaliza ao refletir sobre a importância da sua profissão.
A última história de hoje, ainda tendo os estudos como inspiração, é do procurador do Estado, Mário Akatsuka Júnior. “Na faculdade eu já tinha como foco trabalhar na carreira pública. Quando conheci as atribuições do que um procurador fazia, me interessei e decidi que queria ser um. Minha inspiração era estudar para conseguir meu objetivo e, na época, já era casado e pai. Minha família me apoiou muito até porque eu já trabalhava e era muito corrido”, lembra.
Desde 2003, Mário faz parte do quadro de procuradores do Estado e se sente muito realizado pelos 17 anos de comprometimento à carreira. “Eu acredito na instituição Estado. Quando defendo alguma causa, não é só um trabalho que faço, realmente é um ideal porque acredito que o Estado tem condições de desempenhar um bom papel. Realizo com empenho minhas atribuições”, conclui.
Assim, com tantas inspirações, a afirmação de Michel de Montaigne se confirma: “O lucro do nosso estudo é tornarmo-nos melhores e mais sábios”.
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Foto capa: Pexels
Arte: Guido Brey