“As famílias são a bússola que nos guia. Eles são a inspiração para alcançar grandes alturas e nosso conforto quando ocasionalmente vacilamos”. Brad Henry
Nas narrativas de hoje, o projeto “Inspire-se” traz depoimentos de amor pelo Direito que se misturam com o amor de famílias que tiveram as vidas transformadas por este ramo das ciências sociais que estuda o sistema de normas.
Uma delas é a da procuradora do Estado, Cristiane da Costa Carvalho, ela é a terceira geração da sua família que dedica-se ao Direito. “Sempre admirei a Advocacia Pública. Muito por ouvir as histórias do meu avô que chegou a ser procurador-Geral da Fazenda Nacional na época do governo Juscelino Kubitschek [período de entre 1956 e 1961]. Meu pai também se formou em Direito, mas pouco exerceu a advocacia. Eu prestei o concurso aos 25 anos, passei muito jovem, então, o Direito sempre norteou minha vida”, descreve.
Sobre o que é exercer a carreira ela garante: “Para mim, ser procuradora é ser articuladora entre o gestor público e a sociedade. Os gestores se alternam, mas a gente não. É uma carreira com boas e novas perspectivas que tem tudo para crescer ainda mais.Defender a instituição Estado, viabilizar políticas públicas, atuar como um jurista na atividade de orientação, tudo isso proporcionado pela Advocacia Pública que assume um papel fundamental no poder Executivo é extraordinário”, comenta.
Com voz amorosa e de gratidão, ela diz que sua carreira está diretamente ligada com sua vida pessoal. “Meu crescimento profissional confunde-se com o pessoal. Assumi a função e fui designada para Dourados. Aqui conheci meu marido, tive quatro filhos, e continuo construindo laços de amor e de trabalho”, encerra.
Outro relato emocionante é do procurador do Estado e atual corregedor-Geral Adjunto da PGE, Rômulo Augustus Sugihara Miranda. Ele revela que é a segunda geração da família que decide pelo Direito. “Meu pai Tenir Miranda foi juiz de Direito, hoje aposentado. Além disso, também tenho tios promotores, advogados e defensor público e isso, direta ou indiretamente, contribuiu para minhas tomadas de decisões quando ainda estava cursando faculdade. De qualquer forma, optei pela Advocacia Pública porque, além da paixão pela advocacia, percebi que tinha grande afinidade com as disciplinas de Direito Público, principalmente com o Direito Tributário”, relembra feliz da trajetória percorrida até o momento.
Há 17 anos na instituição, ele conta lisonjeado que é realizado. “Sou muito feliz por trabalhar naquilo que gosto. Com minha carreira me realizo profissional e pessoalmente. Graças a ela, posso atuar naquilo que um dia me propus a fazer e, também, posso sustentar meus sonhos”. O procurador acrescenta que já passou por vários setores da instituição e sempre se mostrou disposto a contribuir para a melhoria das atividade desenvolvidas em cada área de atuação.
“Já passei por várias Procuradorias Especializadas na PGE e por muitos anos tive a oportunidade de ser o representante da PGE junto ao Tribunal Administrativo Tributário, o que me proporcionou colecionar amigos e me enriquecer tecnicamente com a diversidade de matéria e de assuntos. Da mesma forma, também tentei contribuir com a carreira me dedicando, em diversas gestões, com a APREMS [Associação dos Procuradores do Estado de Mato Grosso do Sul]. Ser procurador do Estado para mim é tudo, é minha vida.”, finaliza emocionado.
Quem também tem a família como inspiração é Wilson Maingué Neto. Há 15 anos atuando como procurador da PGE ele compartilha um pouco da sua história. “Venho de uma origem onde meu avô Wilson Maingué, na época, era promotor de Justiça; meu pai atua como auditor fiscal do Estado, no Paraná; também tenho tio que é procurador fiscal…então, tudo serviu de estímulo para a opção de vida que fiz profissionalmente”, revela.
Para ele, a função de procurador do Estado é “defender o interesse público, ou seja, não permitir que o interesse individual se sobreponha ao interesse da coletividade. É defender o público para o bem de todos”, afirma. Wilson começou sua carreira no município de Três Lagoas e lembra que precisou se acostumar com a saudade da família. “No início a saudade apertava, mas depois vocẽ acostuma. Atualmente constituí família aqui em Mato Grosso do Sul e, nada como uma boa viagem, a minha terra natal para matar a saudade daqueles que estão por lá”, conclui.
Agora, vamos conhecer um pouco da história de Mariana Andrade Vieira. Uma das mais novatas na função. Com quase três anos de carreira, narra que iniciou suas atividades na fronteira de Mato Grosso do Sul, no município de Corumbá, local em que teve a oportunidade de estar muito próxima da natureza, do Pantanal.
A procuradora do Estado diz que, na sua família, seu avô, José Moacir, trabalhou por anos como advogado na iniciativa privada, além de ter uma tia que também decidiu pelo Direito para trilhar seu caminho profissional junto à advocacia pública.
“Na graduação conheci vários professores advogados públicos e sempre curti esta temática. Então, quando terminei os estudos na faculdade…das oportunidades que o Direito disponibiliza, achei que melhor me encaixaria na função de procuradora”, pontua e ainda acrescenta: “que estar nesta profissão é buscar defender o interesse público, é buscar o melhor caminho para conseguir eficiência na administração pública, além de preservar os direitos do cidadão”, encerra a procuradora, que hoje atua na capital de Campo Grande.
A verdadeira felicidade está na própria casa, entre as alegrias da família. Léon Tolstoi
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