A persistência é o caminho do êxito…Charles Chapplin
Alguns pensadores afirmam que uma das nossas maiores fraquezas é a desistência, contudo, renunciar a um objetivo não estava nos planos de José Wilson Ramos Costa Júnior. “Na faculdade quando conheci meu professor que lecionou a disciplina de Direito Tributário, fui orientado a estagiar na Procuradoria da Fazenda Nacional, e no estágio que fiz, entendendo a dinâmica das atribuições e a importância da Advocacia Pública, decidi que era isso que eu queria para minha vida…”, conta com voz de vencedor.
O procurador do Estado prestou alguns concursos sem êxito até conseguir o que tanto desejava. “Na minha primeira tentativa para a PFN e para a PGEMS não fui aprovado, mas nunca pensei em desistir. Até que minha persistência deu certo e, em 2010, conquistei a nomeação para as duas instituições. O período de diferença entre as chamadas para a posse de uma para a outra foi de apenas três meses. Na época fiquei indeciso em qual optar, mas escolhi a PGE em razão de Campo Grande ser perto da onde minha família mora e porque percebi que a instituição me proporcionaria um bom ambiente de trabalho”, lembra.
Quando ele se refere à carreira, sem dúvida alguma afirma: “Antes de tudo ser procurador do Estado é uma missão pela responsabilidade que lhe cabe. Percebo isso quando vejo que os noticiários cotidianamente tratam de assuntos no qual sei que, direta ou indiretamente, a PGE participou para o resultado final, e, vejo o quanto a função do procurador do Estado é importante e está presente no dia a dia dos cidadãos”, conclui.
A persistência também é uma característica do procurador do Estado Pedro Henrique da Silva Mello. Mesmo há pouco tempo integrando o quadro da PGE, há apenas três anos, a caminhada foi longa… após alguns insucessos em concursos públicos ele continuou as tentativas até obter a aprovação. Primeiro para procurador no município de Miracema, no Rio de Janeiro, estado de sua origem. Só depois alcançou o que realmente era seu foco, ser procurador estadual.
“Foram muitos aprendizados, todas as experiências pelas quais passei foram importantes para hoje estar aqui e me vejo como um instrumento que pode contribuir para melhorar a vida das pessoas. Com a carreira que conquistei acredito que ela é importante e pode trazer ainda mais qualidade na administração pública com as contribuições legais que são possíveis, por exemplo, para o desenvolvimento e a oferta de políticas públicas mais abrangentes”, reflete.
Ao chegar em Mato Grosso do Sul, aproximadamente 1,4 mil quilômetros do RJ, ele começou sua trajetória em Dourados. Atualmente, mora com a família na Capital e, aos poucos, colhe os frutos de sua persistência pelo objetivo alcançado.
Mais uma história de perseverança é de Caio Gama Mascarenhas. Ao ser reprovado em provas de concurso público, ele se empenhou ainda mais e para sua própria surpresa, em nova tentativa, passou de uma só vez para três Procuradorias-Gerais: a de Mato Grosso do Sul, a do estado de São Paulo e a do Piauí.
“Quem me inspirou bastante para esta carreira foi o ministro Luís Roberto Barroso, que na época era procurador do estado do Rio de Janeiro. Na verdade, meu grande sonho, depois da graduação, era ser oficial de justiça ou analista judiciário”, conta sorridente como a vida e a sua persistência fizeram ele conquistar algo maior que esperava.
Exercendo a carreira há cinco anos, o procurador do Estado revela sobre sua decisão de atuar em Mato Grosso do Sul. “Escolhi este Estado por ser mais perto da minha família que mora em Goiás. Além do que, fui muito bem acolhido e vejo Campo Grande com muitas semelhanças com Goiânia, quando eu morava lá”, afirma.
Sobre sua posição de como avalia a carreira ele diz: “assumi uma função de extrema relevância. Nós procuradores temos o dever de manter a regularidade da administração pública e defender as políticas públicas para a população “, conclui.
A última inspiração de hoje é a narrativa de Cristiane Muller Dantas, procuradora do Estado há 17 anos. A obstinação em lutar por aquilo que decidiu para vida profissional foi decisiva para realizar suas metas e sonhos.
“Durante a faculdade surgiu a oportunidade de estagiar no Ministério Público e, a princípio, pensei em seguir carreira na Magistratura que me atraía bastante. Mas no primeiro ano de formada, quando fiz a Escola da Magistratura iniciei também uma pós-graduação em Direito Municipal e me identifiquei bastante. Era muito corrida a vida naquela época, eu estudava para a Esmagis, para a pós-graduação e para concursos e ainda trabalhava. A princípio, fiz alguns certames e não era chamada por muito pouco, sempre batendo na trave… aí como decidi pelo Direito Público perguntei sobre a ocupação ao procurador do Estado Denis Castilho, meu amigo desde quando trabalhamos juntos no MP, que me disse estar gostando muito da carreira e explicou melhor sobre a função de procurador. Ainda fiz concurso para Advocacia-Geral da União, Procuradoria Federal e Procuradoria da Fazenda Nacional”, conta com carinho as lembranças.
Devido a sua perseverança e sem se deixar abater, se inscreveu no certame da PGE e, então, conquistou o seu objetivo. “Por fim, fiz o concurso para a PGE. Quando passei era assessora de procurador de Justiça no Ministério Público Estadual. Mas, ser aprovada para atuar na PGE foi muito desafiador e emocionante. Chorei e gritei muito de alegria e alívio”, declara.
A procuradora revela que “enxerga a carreira como um bem social, ao defender os interesses do Estado, também defendemos os da sociedade. Sou apaixonada pelo que faço e realizada pela história que construí”, finaliza radiante e emocionada.
Nossa maior fraqueza é desistir. O caminho mais certo para o sucesso é sempre tentar apenas uma vez mais. Thomas A. Edison
Leia também:
- https://www.pge.ms.gov.br/portal-da-pge-celebra-mes-do-procurador-do-estado-de-mato-grosso-do-sul/
- https://www.pge.ms.gov.br/amizades-de-procuradores-da-pge-sao-inspiracao-para-inicio-da-carreira-publica/
- https://www.pge.ms.gov.br/estudos-foram-inspiracao-para-procuradores-do-estado/
Foto capa: Pexels
Arte: Guido Brey