Que tal, neste fim de semana entre suas atividades, você fazer uma boa leitura?
Aqui, quinzenalmente, vamos sugerir autores que façam você viajar no tempo e se divertir com histórias elaboradas e finais inesperados. Segue nossa primeira relação:
Escrito nas Estrelas – Sidney Sheldon
Angústia, romance, suspense… “Escrito nas Estrelas” é um livro para despertar todos esses sentimentos e nos fazer viajar pelo mundo dos negócios imobiliários. Foi numa cidadezinha do Canadá, trabalhando na pensão do pai, que a bela Lara Cameron iniciou uma trajetória de sucesso como empresária do ramo imobiliário. Foi lá também que adquiriu toda a sua ambição e perdeu a ingenuidade. Agora, dividida entre a proteção de um amigo, a paixão de um advogado e o magnetismo de um músico, ela caminha numa trilha perigosa: o jogo de mentiras e fraudes do mundo dos negócios.
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O Dia do Chacal – Frederick Forsyth
Em junho de 1958, Charles de Gaulle retornava ao posto de primeiro-ministro da França. O país atravessava um grave crise moral e política, e gradualmente tornou-se claro que, entre as medidas para sanear a República, De Gaulle pretendia retirar as tropas francesas da Argélia, resquício insustentável do Colonialismo. No entanto, alguns oficiais formaram a Organização do Exército Secreto (OES), cujo objetivo era assassinar De Gaulle e tomar o poder num golpe de Estado. A narrativa se desloca com agilidade do roubo dos passaportes de dois inocentes turistas em Londres para a reunião da cúpula da OES, num hotel em Roma, e mais tantas outras peças, cuja montagem desafia o leitor. O suspense é irresistível.
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A cor púrpura – Alice Walker
Um livro que marcou época quando foi publicado originalmente, na década de 80. Ambientado no Sul dos Estados Unidos antes da Segunda Guerra (e antes do movimento pelos direitos civis), a obra nos apresenta a vida dos negros que pareciam viver no limbo entre a escravidão e a liberdade. O livro é um compilado de cartas, a maioria escrita por Celie. Ela endereça as cartas, no começo, para Deus – a única “pessoa” que ela acredita que a escutaria. É nessas cartas e em suas próprias palavras mal escritas (já que ela é semi-analfabeta) que descobrimos que a vida de Celie, desde muito cedo, foi uma tristeza pura.