O câncer de mama e o do colo do útero podem se manifestar de diversas formas. A detecção precoce é uma estratégia para encontrar o tumor numa fase inicial e, assim, possibilitar maior chance de tratamento. Por isso, é necessário estar atenta aos sinais e sintomas e às formas de prevenção destas doenças.
O câncer de mama pode ser percebido em fases iniciais, na maioria dos casos, por meio dos seguintes sinais e sintomas: Nódulo (caroço), fixo e geralmente indolor, pele da mama avermelhada, retraída ou parecida com casca de laranja, alterações no bico do peito, pequenos nódulos nas axilas ou no pescoço e saída espontânea de líquido anormal pelos mamilos.
Já o câncer do colo do útero, é uma doença de desenvolvimento lento, que pode não apresentar sintomas na fase inicial. Nos casos mais avançados, pode evoluir para sangramento vaginal intermitente (que vai e volta) ou após a relação sexual, secreção vaginal anormal e dor abdominal associada a queixas urinárias ou intestinais.
De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (Inca), cerca de 30% dos casos de câncer de mama podem ser evitados com a adoção de hábitos saudáveis como, por exemplo, a prática de atividades físicas, a amamentação, o peso corporal adequado e o baixo consumo de bebidas alcoólicas.
Os dados mostram que prevenir é o melhor remédio. Por isso, a importância de a própria mulher fazer o autoexame e estar atenta a qualquer alteração nas mamas, além de realizar a mamografia (exame que serve para identificar lesões, nódulos e assimetrias). Outra recomendação, é a vacinação contra o HPV e a realização do exame preventivo (Papanicolau) que se complementam como ações de prevenção do câncer o colo do útero.
O mastologista e ginecologista Benedito de Oliveira afirma que todo exame preventivo significa a possibilidade de diagnosticar algo que possa se tornar uma doença grave ou até mesmo diagnosticar uma doença grave em um estágio inicial, antes que ela comprometa a vida da pessoa.
Para o médico, a mamografia diminui a incidência do câncer de mama e o número de mortes. “Com este exame é possível diagnosticar lesões que no futuro possam se tornar um câncer, lesões iniciais e até mesmo lesões mais avançadas que, se descobertas em um determinado tamanho, permitem um tratamento menos agressivo, sem a necessidade da retirada da mama”, declara.
Sobre o câncer do colo do útero, ele alerta que aproximadamente 98% dos casos são provocados pelo vírus HPV. “Em relação ao câncer do colo de útero, é possível trazer para um estágio de pré-doença e tratar para que se evite. Temos uma grande prevenção que é a vacina contra o HPV, além disso, é recomendado o uso de camisinha, todas essas ações diminuem os riscos para o desenvolvimento desses tipos de câncer”, aponta.
Vale ressaltar, que todos os sinais e sintomas devem ser investigados por um médico para que seja avaliado o risco e os possíveis tipos de tratamento.
Outubro Rosa: PGE abraça o mês de combate ao câncer de mama e de colo do útero
Assessoria de Comunicação PGE/MS
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