“O sonho é a satisfação de que o desejo se realize”. Sigmund Freud
“Ser procuradora do Estado para mim é a realização de um sonho. Sempre, desde criança, sonhava em fazer Direito e atuar em alguma área. Explicar o porquê que sempre quis este caminho para mim não sei, só sei que consegui”, declara a baiana e procuradora do Estado de Mato Grosso do Sul, Patricia Figueiredo Teles.
Ela conta que tem um primo que é procurador federal, mas antes mesmo dele se formar e conquistar o cargo público ela já era encantada pelo Direito. “Cheguei a pensar em atuar no Ministério Público, mas ao conhecer a Advocacia Pública, não tive dúvidas. A remuneração é atrativa, mas o prazer de defender o Estado é bem maior. Mesmo longe há dez anos da minha família, aqui em Mato Grosso do Sul fui muito bem acolhida. Hoje Campo Grande é minha cidade do coração e os amigos que fiz não deixam de ser a família que escolhi”, revela com voz contagiante ao contar um pouquinho de sua trajetória que começou no município de Três Lagoas, onde foi lotada pela primeira vez.
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Patricia e o primo Tiago Silva.
Foto: Arquivo pessoal
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Ao lado de colegas procuradores.
Foto: Divulgação
“A saudade ela existe, mas é gostoso visitar a família na Bahia e saber que tudo que conquistei me proporciona esta e outras viagens inesquecíveis.”, completa. Só para se ter ideia, a distância entre Mato Grosso do Sul e a Bahia é mais de 2,2 mil quilômetros.
Outro sonhador e realizador do que acredita é o procurador do Estado, Paulo César Branquinho. Há 22 anos atuando naquilo que sonhou desde criança, ele conversa como um jovem aprendiz… a paixão pela profissão é quase que inacreditável. “Nunca me vi fazendo outra coisa a não ser atuando na Advocacia Pública. Sempre desejei estudar Direito. Para mim, ser procurador é a realização de um sonho da época de criança”, revela.
O que me inspirou ainda mais quando fui crescendo e conhecendo as possibilidades da área “foi o desejo de trabalhar para o ente público. Mesmo com tempo de carreira e idade nem penso em aposentar. Para mim é empolgante levantar e saber que mais um dia poderei fazer a diferença na vida das pessoas. A carreira é dinâmica e isso é fascinante”, confessa.
Antes de ser procurador do Estado, ele atuou por dez anos na área privada, mas só se sentiu realizado ao passar no concurso público. Quem o ouve falar da profissão já pode se sentir inspirado por alguém que ama aquilo que faz.
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Em palestra no município de Dourados.
Foto: douradosnews.com.br
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Uma selfie, após outro evento.
Foto: Arquivo pessoal
Mais um desejo de criança realizado é o de Doriane Gomes Chamorro. “Desde criança sonhava em advogar. Fiz faculdade de Direito e tive a sorte de conseguir logo no início estágio em um escritório que depois de formada me contratou. Então sempre tive certa estabilidade, contudo, percebia que naquele local não tinha perspectiva de crescimento profissional e isso começou a me incomodar. Não fiz Direito com o intuito para concurso e também não tinha interesse para Defensoria Pública, Ministério Público ou magistratura… Mas decidi mudar: comecei a prestar concursos e troquei de emprego, tornei-me assessora de juiz”, conta.
Procuradora do Estado desde 2012 ela disse que foram quatros anos de luta até conquistar seu lugar na PGE. “Não passei no primeiro concurso que fiz para a instituição. Mas como era a área na qual eu percebi que atenderia minhas expectativas eu foquei ainda mais nos estudos até conseguir. Foram anos de desgastes, dedicação e empenho… não sei como dava conta”, confessa emocionada.
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Doriane com a mãe Loenir.
Foto: Arquivo pessoal
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Ao lado do irmão Arionaldo.
Foto: Arquivo pessoal
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Dia de encontro com as irmãs.
Foto: Arquivo pessoal
Doriane é a terceira de sete irmãos e a primeira que conquistou um curso superior. Ao ser questionada qual sua percepção sobre a carreira ela responde comovida: “É tudo, é minha vida. É a realização daquela criança que sonhava com uma vida melhor. Sou muito realizada e adoro o que faço. Me identifico demais com o consultivo; trabalhar auxiliando o gestor, orientá-lo para agir dentro da legalidade, da moralidade… ou ainda atuar no contencioso e conseguir obter êxito mostrando que os seus argumentos são os melhores, é emocionante. Nossa carreira é muito relevante, por ser uma atividade meio, às vezes, não tem o reconhecimento que merece, mesmo assim sou feliz profissionalmente. Tudo que passei para chegar até aqui valeu a pena e hoje vejo que todas as fases foram importantes para a construção e realização do meu sonho”, revela entre risos e lágrimas.
Sonhos sem riscos produzem conquistas sem méritos. Augusto Cury
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Foto capa: Wallhere
Arte: Guido Brey